sexta-feira, 11 de junho de 2010

MILAGRE DAS ROSAS RAINHA STª ISABEL DE PORTUGAL


A lenda do milagre das rosasConta-se que, certa vez, numa manhã de Inverno, a rainha, decidida a ajudar os mais desfavorecidos, teria enchido o regaço de seu vestido com pães, para os distribuir. Tendo sido apanhada pelo soberano rei D. Dinis, que lhe inquiriu o que tinha no regaço, a rainha exclamou: São rosas, Senhor! Ao que este, com desconfiança, inquiriu: "Rosas, no Inverno?" Com efeito, ao abri-lo, teriam brotado rosas do regaço do vestido da soberana, ao invés dos pães que ocultara. Este evento ficou conhecido como milagre das rosas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

LUIS DE CAMÕES - MORTE 10 DE JUNHO DE1580



Lisboa?], c. 1524 — Lisboa, 10 de Junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente
Pouco se. sabe com certeza sobre sua vida. Aparentemente nasceu em
Lisboa, de família da pequena nobreza. Sobre sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou sua carreira como poeta lírico e se envolveu, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que por conta de um amor frustrado se auto exilou na África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas.
De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei
Dom Sebastião por seus serviços prestados à Coroa, mas em seus anos finais enfrentou dificuldades para se manter. Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na colectânea Rimas, tendo deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que sua obra recebia, mas pouco depois de falecer sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade para a sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado como um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objecto de uma vasta quantidade de estudos críticos.