domingo, 1 de maio de 2011

GATOS ESSES HISTÓRICOS SEDUTORES

"Os gatos sabem o momento em que seus donos vão acordar
 - e os despertam dez minutos antes." (Jim Davis)



zoya
 "O gato não pede amor. Nem depende dele. Mas,
quando o sente, é capaz de amar muito.
Um gato é um italiano educado na Inglaterra.
Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês
                    ." (Artur da Távola)


"Quando faço brincadeiras com meu gato,
pergunto-me se ele não se diverte mais comigo do que eu com ele." (Michel de Montaigne)


Uma casa sem gato e como um aquário
sem peixe." (Jean-Louis Hue)







Zoya Pitanga
     SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO

2- REGRESSAR A CASA
3-METEOROLOGIA FELINA
4-ENIGMÁTICOS
5-TEMPO DE MORRER
6-OS PERIGOS EM CASA
7-LISTA DE PLANTAS TÓXICAS      
                                                 
8-OUTROS PERIGOs
9-Conclusão
10-bibiografia


1- INTRODUÇÃO

 Sexto sentido, sentido misterioso, desconhecido, inquietante… as definições usadas para indicar as faculdades ainda inexplicáveis de muitos animais e, em especial, do gato, são inúmeras.


Fala-se do sexto sentido porque, como se sabe, existem cinco sentidos principais: vista, ouvido, olfacto, paladar e tacto, embora se conheçam ainda outros, como o do equilíbrio. Atribuem-se assim ao sexto sentido todas aquelas capacidades, ainda parcialmente desconhecidas, que alguns animais possuem, como o sentido de orientação, telepatia, psicocinese, etc. Algumas destas faculdades, que até algum tempo atrás eram “ignoradas”, são hoje objecto de amplas análises e explicações: é o caso do sentido de orientação das aves e de outros animais migrantes. Outras capacidades ainda resistem à nossa compreensão, não obstante as investigações de cientistas e parapsicólogos



zoya a minha gatinha
 2- REGRESSAR A CASA


No que diz respeito aos gatos, a primeiro destas faculdades é a capacidade de regressar a casa. De vez em quando a imprensa relata uma espantosa aventura de um gato (ou de um cão) que percorreu centenas de quilómetros para regressar à casa onde vivia.

EXS:
Na Austrália um gato percorreu 2 400 quilómetros para regressar do “dono”que o perdera quando acampara. Disse o “dono”: “estava muito sujo e fraco mas, mal o chamei pelo nome, os seus olhos iluminaram-se e começou a ronronar”.
No seu livro l`âme dês animaux (a alma dos animais) o escritor Jean Prieur refere a surpreendente aventura da gata Amado, que apenas percorreu 25 quilómetros, mas cuja gesta não é menos excepcional, tendo em conta que era cega.
A gatinha pertencia a uma senhora idosa que, sentindo a morte próxima a entregara a uma amiga que vivia a 25 quilómetros de distância. Quinze dias depois, a “ex. Dona” da Amado ouviu um miado diante da porta da casa; correu a abrir a porta e lá estava a sua gatinha, que se encontrava em condições lamentáveis, magríssima, suja e com as patinhas ensanguentadas.
Estes exemplos são apenas alguns de entre muitos que levam a considerar que o gato possui a capacidade de voltar a encontrar o amigo (prefiro esta palavra a dono pois nenhum ser vivo é dono de outro ser vivo; (lembro que S. Francisco de Assis considerava os animais seus irmãos). Eu concordo plenamente com ele.
Os casos mais frequentes, o gato (ou cão) que regressa a casa será o de mais fácil explicação: o animal quer recuperar o amigo, impelido pela fome, inquietação, afecto, amor, amizade e ainda o desejo de recuperar tudo o que perdeu, aguça-lhe o sentido de orientação. Recorrendo a um método de aprendizagem de tentativas e erros, avançando mediante uma série de associações: visuais, olfactivas, acústicas ou de qualquer outro género, procura um som familiar, cheiros conhecidos, caminhos anteriormente percorridos. O gato põe em funcionamento a sua memória associativa. De indício em indício, desistindo de um lado retomando de outro, acaba por alcançar a meta que é muitas vezes um lugar onde nunca esteve ESPANTOSO

3- ENIGMÁTICOS

O Teósofo sueco Emanuel swedenborg (1688-1772) (teosofia: doutrina filosófico -religiosa que procura estudar Deus e as leis divinas que se manifestam no universo) afirmava que os animais (todos) eram governados por “campos de acção completamente desconhecidos para o homem”; defendendo a existência de um sexto sentido ainda desconhecido. De acordo com esta teoria, haveria uma espécie de comunicação telepática entre o gato e o seu “dono” que o guiaria, quando perdido, por meio de vibrações que este seria capaz de perceber.

Os Egípcios já acreditavam neste tipo de telepatia. Num papiro descoberto em Saqqâra pode ler-se: “quando tu pensas, ele (o gato) compreende-te, mesmo se os teus lábios não se moverem e a tua boca não pronunciar palavra ele lê em ti com o olhar dos deuses”. Alguns investigadores debruçaram-se sobre este aspecto; isto é, sobre a capacidade de transmissão de pensamento entre o homem e o gato, mas, ainda nada foi descoberto em concreto.

4-METEOROLOGIA FELINA

Outra das notórias capacidades do gato é a previsão do tempo. Segundo uma crença popular, se o gato na altura de se lavar, passa uma pata sobre uma das orelhas, é sinal de que chuvas (ou um temporal) se aproximam. Na realidade, julga-se que o gato fica nervoso porque a sua pele se carrega de electricidade e provoca pequenas descargas quando toca em qualquer objecto; por isso começa a arranhar os tecidos ou a trepar pelos reposteiros ou cortinas. Quando raspa o chão, indica a direcção de onde vai soprar o vento. Para anunciar bom tempo o gato ronrona e não esfrega o nariz durante a higiene. É claro que esta previsão á tão falível no gato como, de resto, o é no homem


5- TEMPO DE MORRER


O gato anuncia a sua própria morte? Sobre este tema efectuaram-se diversas observações mais ou menos válidas. Verificou-se que havia casos de morte de gatos que, no dia anterior, tinham pedido insistentemente carícias ao “dono”ou se tinham escondido durante muito tempo debaixo de um móvel.

Na sua Autobiografia (1948) o filosofo russo Nicolai Berdaiev conta que o seu gato Mourry, sentindo-se próximo do fim, se arrastou até ao quarto de uma pessoa gravemente doente, saltou sobre a cama e, de súbito, morreu.
O gato também poderia ser capaz de sentir a morte próxima de um ser humano; há quem afirme que os gatos acorrem ao leito dos moribundos.
Parece, além disso, que os gatos se acautelam quanto ao abandono definitivo que significa a morte e conhecem-se casos de gatos que se negaram a abandonar a tumba do “dono”.
O comportamento do gato é sempre extraordinário: é um universo ainda em grande parte inexplorada, mas extremamente interessante.

6-OS PERIGOS EM CASA




O gato possui um instinto de caça muito desenvolvido e isso torna-o um animal particularmente curioso. Para ele, qualquer coisa serve se pretexto para se transformar em caçador e explorar cada pedacinho do seu território, onde até o abjecto mais insignificante se pode converter numa potencial presa. É certo que por vezes a sua curiosidade lhe prega partidas. 

Infelizmente, muitos dos objectos que um gato pode descobrir numa casa podem representar um perigo: alguns podem provocar queimaduras; outros, cortes ou indisposições repentinas e mortais. Convém, pois, antes de se tornar “dono” de um gato, afastar as fontes de perigo para prevenir qualquer acidente. Quando adulto o gato torna-se na maioria das vezes mais tranquilo e razoável; mas só na aparência pois existem «avós» de 17 anos que conservam o espírito travesso e continuam a mordiscar qualquer coisa.
Entre as maiores tentações para um gatinho encontra-se tudo aquilo que tem o aspecto de uma corda ou o que, sendo fácil de apanhar com a boca, pode ser sacudido, mordiscado ou arrastado. Há que dizer que muitas vezes são os próprios “donos” dos animais que os incitam para estas brincadeiras, despertando a sua atenção para objectos pequenos atados a um cordel.
Por esta razão os fios eléctricos constituem uma presa ideal, já que é muito fácil para um gatinho mordiscar o plástico suave, com consequências que podem ser desastrosas: os cabos ficam à vista, tocam-se e o animal recebe uma descarga potencialmente mortífera. Para eliminar este tipo de perigos, os fios eléctricos devem ficar ocultos, atrás dos móveis, por exemplo. No caso disso não ser possível, e se o gatinho fica só, é melhor desligar a corrente geral para evitar um acidente. Mas também é aconselhável verificar de vez em quando os fios, até para evitar outro tipo de acidentes.
Não é aconselhável deixá-lo arrastar ou apanhar pedaços de cordel, elásticos e novelos de lã porque, enquanto brinca o gato pode enredar-se e ficar estrangulado ao tentar libertar-se.
Os sacos de supermercado são «sonoros» e que divertido é meter-se lá dentro!... Atenção, contudo ao risco de asfixia.
A cozinha é o lugar predilecto do gato, porque é neste espaço que vem tomar as suas refeições e onde se encontram cheiros tentadores que o levam a subir para os fogões para ver o que está a ser cozinhado. Ora fogões, fornos, bicos eléctricos ou a gás, podem provocar graves queimaduras. O mesmo se passa com os ferros eléctricos.
A porta aberta de uma máquina de levar constitui um convite irresistível para se esconder. Alguns gatos têm ficado fechados inadvertidamente com as previsíveis consequências; assim antes de meter a roupa no tambor, deve verificar se está vazio.
Alguns gatos conseguem abrir um frigorífico, para alem de poderem desaparecer bifes, peixe, queijo, etc. O gato pode ficar fechado lá dentro. Cuidado com o balde do lixo pois também atrai o gato, no seu interior podem encontrar-se objectos perigosos por exemplo: vidros, frascos com conteúdo perigoso, lixívia, medicamentos, detergentes etc.
A lareira é outro perigo: o gato pode ficar fascinado pelas fagulhas, ou pelo fumo que sobe, pelas brasas, aproxima-se demasiado e queima-se.
Se o gato vive em locais ou andares altos pode correr o risco de cair ou até atirar-se, sofrer uma queda que pode ter consequências muito graves. Mesmo se cai sem consequências, com o susto pode fugir e ter dificuldade em regressar a casa. Sofre-se o desgosto da perda de um verdadeiro amigo




zoya a minha gatinha
7-LISTA DE PLANTAS TÓXICAS


1º-Plantas cuja linfa ou cujo látex podem causar prurido nos olhos ou na pele:

- Aráceas (antúrio)
- Eufobiaceas
- Ficáceas (figueiras)
2º-plantas cujo contacto provoca dermatite alérgica:
- Apocináceas e Amarilidáceas (narciso, junquilho)
- Tilícias (tília de interior)
- Compostas (crisântemo)
-Primuláceas (prímula)
- Lilíaceas (túlipa, jacinto, sanseviéria)
3º-Plantas cuja ingestão provoca transtornos digestivos:
-Mimosa do Japão, cíclame, azevinho, rododendro, azálea, erva-moira
4º-Plantas cuja ingestão provoca outros transtornos:
-Transtornos renais graves: phlodendro, ficus
-Transtornos cardiovasculares: cíclame, agárico, rododendro,
-Transtornos nervosos: Amarilidáceas, campainha, agárico, mimosa do Japão, erva-moira



8-OUTROS PERIGOS

Qualquer objecto pontiagudo (agulhas, pregos, tesouras, etc) deve estar longe do alcance do gato. Pode ferir-se na boca ou, pior, engolir, arriscando-se a uma perfuração ou a uma oclusão intestinal gravíssima. Importa, pois, manter esses materiais longe do alcance do gato. Cuidado também com o secador da louça: os garfos, facas e outros materiais cortantes devem ser colocados longe do gato. Medicamentos à vista ou abertos são outro perigo, quer para crianças, quer para animais. A curiosidade característica do gato pode levá-lo a engoli-los, com consequências que vão de sintomas de mal-estar até aos de intoxicação, levando eventualmente à morte do animal.
Um animal de estimação (ou não) requer cuidados como qualquer outro e vivo.Eu tenho uma gatinha de seu nome “Zoya quero dizer que alguns dos problemas aqui descritos lhe aconteceram, por exemplo: saltou da varanda, felizmente nada lhe aconteceu, (é um 1º andar), cortou-se numa jarra ao cair junto com ela de um móvel, não fui com ela ao veterinário, porque sou enfermeira e prestei-lhe os cuidados necessários (não necessitou de cuidados especializados,) foi picada por uma abelha (na sua infância tinha um instinto de caça muito desenvolvido) tive de correr com ela para o veterinário ia fazendo um choque anafilático, perdeu-se por terras da aldeia onde eu nasci, (chorei até a encontrar) felizmente chegou a velhinha tem hoje 12 anos e está bem, apesar de ter passado por uma grande cirurgia devido a um tumor no útero. É a minha amiga fiel em todas as ocasiõe

Há outros produtos perigosos: lixívias, e detergentes, (o gato é atraído pelo cheiro da lixívia e de outros produtos perigosos) como este gosta de lavar as patas e o pêlo regularmente, pode ingerir assim produtos tóxicos que ficaram nas patinhas ou na pelagem. Sempre que há suspeita de que o gato ingeriu ou caminhou sobre substâncias venenosas deve levar-se ao veterinário: esperar para ver sintomas pode ser fatal.
Também quando o gato se diverte a revolver a terra que contém fertilizantes e desparasitantes, embora os danos sejam menores, o que é um facto é que depois da brincadeira vem a hora da lavagem e, ao lamber as patas, ingere esses produtos tóxicos.
Se o gato insiste nesta actividade de escavar (e é muito difícil dissuadi-lo), é melhor não ter plantas ou coloca-las fora do seu alcance.




9-Conclusão

Um animal de estimação (ou não) requer cuidados como qualquer outro ser vivo.


Eu tenho uma gatinha de seu nome “Zoya quero dizer que alguns dos problemas aqui descritos lhe aconteceram, por exemplo: saltou da varanda, felizmente nada lhe aconteceu, (é um 1º andar), cortou-se numa jarra ao cair junto com ela de um móvel, não fui com ela ao veterinário, porque sou enfermeira e prestei-lhe os cuidados necessários (não necessitou de cuidados especializados,) foi picada por uma abelha (na sua infância tinha um instinto de caça muito desenvolvido) tive de correr com ela para o veterinário ia fazendo um choque anafilático, perdeu-se por terras da aldeia onde eu nasci, (chorei até a encontrar) felizmente chegou a velhinha tem hoje 12 anos e está bem, apesar de ter passado por uma grande cirurgia devido a um tumor no útero. É a minha amiga fiel em todas as ocasiões.


      http://youtu.be/4R83_zGmi04    clike na URL e verá a Zoya Pitanga
                                                                              a  fazer a sua higiene diária

 10-BIBLIOGRAFIA 
 
GATOS; OS NOSSOS AMIGOS

Carminda Neves
Maio de 2011
FOTOGRAIAS DE; CARMINDA NEVES
GATINHA MODELO DAS FOTOGRAFIAS; ZOYA PITANGA

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